Não é novidade que para emagrecer, é necessário diminuir a ingestão de calorias e aumentar o gasto enérgico. Porém, existem alguns fatores que ajudam a tornar essa equação mais complexa do que parece. Se as doenças do metabolismo são responsáveis por menos de 5% dos casos de obesidade, há outros problemas, não tão óbvios, capazes de fazer os números da balança saltarem ou teimarem em não diminuir.
A obesidade é uma doença crônica. Isso significa que há várias causas envolvidas, como propensão genética, obesidade da mãe durante a gestação, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo entre outras causas.
Confira abaixo algumas condições que podem interferir no controle do peso:
Cigarro:
Já não é de hoje que sabemos que é praticamente impossível parar de fumar e não ganhar alguns quilos, ainda que poucos. O fumo não aumenta o metabolismo, mas faz a pessoa lembrar menos de comida. Por isso, é necessário orientar o paciente a enfrentar o novo apetite com opções saudáveis e menos calóricas, explicar a necessidade e os benefícios investir na atividade física e incentivar atividades que deem prazer.
Uso excessivo de medicamentos
Alguns remédios têm como efeito colateral a interferência na balança. Isso ocorre, pois, alguns deles atuam na síntese de gordura ou de glicose, levando o usuário a armazenar mais tecido adiposo, sentir mais fome ou reter mais líquidos.
Fazer substituições e deixar os fármacos com mais efeitos colaterais para ocasiões de emergência são medidas que podem resolver o problema. Entretanto, quando isso não for possível, o paciente deve investir em atividades físicas ou em reeducação alimentar.
Estresse e fatores emocionais
Acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido ou do emprego, muitas vezes desregulam nosso psicológico e favorecem o acúmulo de calorias. Alterações emocionais interferem, e muito, nos níveis de serotonina e dopamina, importantes neurotransmissores associados ao bem-estar.
Recomenda-se que o paciente faça terapia para lidar com as emoções e o estresse. E em casos mais graves, o uso de antidepressivos também é recomendado. Consulte seu médico e siga as indicações deste profissional.
Dormir pouco
Uma das explicações para este fenômeno é a liberação de cortisol que ocorre com a privação do descanso. A falta de sono afeta a leptina e a grelina, hormônios envolvidos no sinal que seu organismo dá quando o corpo precisa se alimentar. Além de tudo, quanto mais tempo uma pessoa fica acordada, mais cansada estará para os exercícios.
Em caso de suspeita de distúrbios, recomendamos procurar a ajuda de um profissional para que sejam realizados os testes e exames necessários.
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