Revisor: Dra. Myrna Perez
Depressão é uma doença psiquiátrica que afeta a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo.
Existem várias causas possíveis para essa condição, como fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas felizmente existe tratamentos muito eficazes.
O que é a depressão?
Do ponto de vista psiquiátrico, a depressão é um quadro descrito pela tristeza, falta de vontade, desânimo excessivo, modificações no sono e no apetite, redução do asseio e cuidado pessoal e lentificação dos movimentos e velocidade de raciocínio.
Outro sintoma comum é o medo do futuro ou sensação de futuro sombrio e ruim.
Esta condição é um grande empecilho para seus portadores, uma vez que afeta diretamente as relações sociais, profissionais, familiares e outras.
Qual a diferença entre depressão e tristeza?
A depressão é uma doença que gera sintomas que alteram a fisiologia do cérebro, acarretando sofrimento e disfuncionalidade.
Já a tristeza é um sentimento extremamente comum da vida e pode ocorrer por inúmeros fatores, mas geralmente não acarreta disfuncionalidades.
Sintomas da depressão: como identificá-los?
Os principais sintomas da depressão incluem:
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Pensamentos negativos;
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Irritabilidade;
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Frustação;
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Baixa autoestima;
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Piora no asseio e cuidados pessoais
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Alterações no apetite;
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Falta de energia;
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Cansaço frequente;
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Movimentos e falas mais lentos ou acelerados;
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Distúrbios do sono;
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Desinteresse em realizar atividades que antes gostava.
Depressão pós-parto: o que é a doença?
Depressão pós-parto é frequente e acomete mulheres de todas as faixas etárias, etnias e classes sociais. A condição é definida por uma tristeza profunda que ocorre logo após o parto e pode ser extremamente prejudicial para o vínculo entre a mãe e o bebê.
As causas envolvem oscilações hormonais e de sentimentos. Quadros de depressão e ansiedade anteriormente diagnosticados ou subestimados, a falta da rede de apoio familiar, o isolamento e a privação do sono são fatores que podem suscitar o aparecimento da depressão pós parto além de, indubitavelmente, agravar o quadro.
Para superá-la, é fundamental o apoio profissional.
Depressão tem cura?
Sim, a depressão é uma condição curável! Após a confirmação diagnóstica, o profissional irá traçar a melhor estratégia de tratamento para cada caso alcançar a cura.
Diversas ferramentas podem ser usadas nesse processo, como o uso de medicamentos antidepressivos e psicoterapia.
Depressão e ansiedade: qual a relação entre elas?
As duas doenças são semelhantes devido aos sintomas que frequentemente caminham juntos. Isso ocorre principalmente por conta do estresse que pode ser causado quando o paciente se sente sobrecarregado em áreas da vida, gerando sintomas ansiosos, depressivos, psicossomáticos e impulsivos.
É importante dizer que essas situações podem estar associadas apenas a algum momento da vida e não necessariamente a um quadro psiquiátrico.
Qual o diagnóstico e tratamento para a depressão?
Para diagnosticar a depressão, o paciente deverá passar por uma avaliação psiquiátrica para realizar uma anamnese completa e exame psíquico abrangente.
Uma vez diagnosticada, o tratamento terá a vertente medicamentosa e a vertente psicoterapêutica, em que o autoconhecimento permite a cicatrização de algumas feridas emocionais e o aprendizado sobre os próprios sentimentos. Alguns hábitos e terapias podem apoiar o tratamento da depressão, como: meditação; mindfullness; reeducação alimentar; a pratica de atividades físicas; acupuntura; relacionamentos emocionalmente positivos; controle do estresse; cuidados com o sono e o combate ao consumo de bebida e drogas.
Remédio para depressão: como saber se preciso tomar?
O medicamento como estratégia de tratamento pode ser utilizado dependendo de cada caso em sua individualidade. É extremamente importante que o profissional avalie de maneira personalizada cada um dos pacientes, uma vez que cada pessoa possui uma atividade metabólica diferente que depende do DNA, dos hábitos de vida e dos hábitos de consumo. Isso significa que um mesmo medicamento não faria o mesmo efeito para todas as pessoas.
Para definir o melhor medicamento, o médico pode solicitar o teste farmacogenômico PharmOne que é um exame genético que analisar o DNA, avalia a interação medicamentosa com o perfil genético levando em consideração o perfil metabólico do paciente.