Ressonância Magnética: o que é, para que serve e como se preparar

ressonância magnética

 

Autor: Dr. Romulo Varella, especialista em Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética
 

 

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A ressonância magnética é um tipo de exame não-invasivo e bastante preciso, que tem como objetivo detectar, diagnosticar e monitorar o tratamento de doenças. Com ele, é possível avaliar seus órgãos, tecidos e sistema esquelético, produzindo imagens de alta resolução do interior do corpo.  

Existem diversos tipos de ressonância magnética e cada uma delas é responsável por analisar uma parte distinta do corpo. 

O procedimento utiliza um campo magnético, ondas de radiofrequência e um sistema de softwares. Portanto, não é invasivo e não emite radiações ionizantes.
 

O que é ressonância magnética? 

O exame de ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem bastante rico em detalhes, fornecendo imagens tridimensionais de diversos órgãos do corpo humano. Não é invasivo e não usa radiação.
 

 
Como a ressonância magnética funciona? 

As máquinas de ressonância são ímãs grandes em forma de tubo. Para realizar o procedimento, o profissional orienta ao paciente para que se deite dentro dessa máquina e se mantenha imóvel.  

Assim, o campo magnético consegue realinhar por um determinado período as moléculas de água no corpo. As ondas de rádio atuam de modo que esses átomos alinhados produzam sinais fracos, que são usados para criar imagens transversais de ressonância magnética, se assemelhando a fatias de pão. 

Ressonância magnética com contraste 

Em determinados casos, o médico solicita o uso de contraste para avaliar melhor a região. 

Seu objetivo é facilitar a visualização das estruturas vasculares (artéria e veias) e os tecidos por ela irrigados, fornecendo uma maior sensibilidade na hora de diagnosticar condições.  

O contraste é um composto de gadolínio com poucos riscos à saúde do paciente. Mas não é recomendado em pacientes com disfunção renal grave, com lesão renal aguda, predisposição alérgica, gestantes e asma brônquica descompensada);  

Seus efeitos colaterais e reações alérgicas são raros. 
 

Quais doenças podem ser detectadas pela ressonância magnética? 

As doenças identificadas por meio da ressonância dependem do local em que ela está sendo feita. Veja algumas delas: 

  

Ressonância Magnética do Crânio:  

  • Doença de Parkinson;  

  • Tumores benignos e malignos;  

  • Malformações cerebrais;  

  • Esclerose Múltipla;  

  • Epilepsia;  

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC);  

  • Neurofibromatose;  

  • Alzheimer;  

  • Meningite (inflamação das meninges);  

  • Otites (inflamações do ouvido).   

Ressonância Magnética de Campo Aberto:   

  • Coluna dorsal;  

  • Coluna lombar;  

  • Coluna cervical;  

  • Crânio;  

  • Bacia;  

  • Pé;  

  • Joelho;  

  • Cotovelo;  

  • Mão;  

  • Punho;  

  • Ombro;  

  • Tornozelo.   

Ressonância Magnética da Pelve  

  • Endometriose; 

  • Mioma uterino; 

  • Cistos do ovário; 

  • Hiperplasia de próstata; 

  • Disfunção do pavimento pélvico.  

Ressonância Magnética da Coluna  

  • Hérnias de disco; 

  • Espondilose; 

  • Espondilolistese; 

  • Estenose vertebral; 

  • Fraturas da coluna; 

  • Cifose, lordose e escoliose; 

  • Doenças inflamatórias ou desmielinizantes; 

  • Tumores benignos ou malignos (cancro). 

Ressonância Lombar:

  • Estenose lombar (estreitamento do canal espinhal, que contém a medula espinhal e nervos); 

  • Hérnia de disco lombar; 

  • Inflamação ou irritação do nervo ciático; 

  • Artrose lombar; 

  • Compressão;  

  • Protrusão discal lombar; 

  • Síndrome da cauda equina. 

 

Quais são as contraindicações da ressonância magnética? 

De forma geral, o exame costuma ser indicado em todos os pacientes. No entanto, alguns dispositivos mais antigos podem não ser compatíveis com a RM, como marcapassos e implante coclear. Portanto, é importante saber a compatibilidade do dispositivo com o aparelho.  

A seguir, veja algumas situações que merecem atenção e devem receber acompanhamento do especialista antes de usar a ressonância magnética:  

  • Pessoas que usam implantes eletrônicos; 

  • Pessoas com marca-passo cardíaco e cerebral; 

  • Pessoas com clip de aneurisma cerebral; 

  • Pessoas com Stent; 

  • Pessoas com pinos, parafusos ou placas no corpo; 

  • Gestantes. 

Alternativas para quem não pode fazer ressonância magnética 

Caso o paciente esteja impossibilitado de fazer a ressonância magnética, o médico deverá traçar a melhor opção para cada um.   

Algumas vezes é possível realizar apenas a tomografia, que é o exame de imagem que junta o equipamento do raio-X com computadores programados capazes de produzir imagens de altíssima qualidade dos órgãos internos. 

Onde fazer ressonância magnética? 

Faça sua ressonância magnética no Delboni. Escolha o melhor dia e horário para você através do Nav Dasa

 

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