Adenocarcinoma: tipos, sintomas e diagnóstico

adenocarcinoma

 

Autor: Tiago Kenji - médico oncologista

 

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Bastante frequente na população, o adenocarcinoma é um câncer maligno que atinge diferentes órgãos. Ele se origina em tecidos glandulares epiteliais, que são aqueles responsáveis pelas secreções.  

Os sintomas variam de acordo com o órgão atingido e, em alguns casos, não há sinais. É fundamental que o diagnóstico seja precoce para aumentar as chances de cura. 

A seguir, entenda como surge o adenocarcinoma, quais são os tipos e como é feito o diagnóstico.

O que é Adenocarcinoma? 

O adenocarcinoma é um tumor maligno que surge nos tecidos glandulares epiteliais, ou seja, que produzem secreções.  

De forma geral, esse tipo de câncer se manifesta em vários órgãos, como estômago, pâncreas, cólon, reto, pulmões, mamas, ovários e útero.   

A evolução do adenocarcinoma varia conforme o período de diagnóstico e local onde o tumor teve origem.  

As causas e os fatores de risco também modificam de acordo com o órgão atingido. Porém, geralmente, esse problema de saúde está relacionado com hereditariedade, idade, tabagismo, alimentação e poluição.  

 
Quais são os tipos de Adenocarcinoma? 
 

Veja abaixo os principais tipos de adenocarcinoma e seus sintomas:

Adenocarcinoma gástrico 

Trata-se de um tumor maligno que surge nas células do estômago. É mais comum em pessoas com mais de 50 anos.  

Entre os principais sintomas estão: perda de peso rápida, enjoos, sensação de estômago cheio, dificuldade de digestão, problemas para engolir, dores abdominais, anemia intensa e sangramento intestinal.  

Adenocarcinoma de cólon  

O adenocarcinoma de cólon (ou intestino) é um dos tipos de câncer mais frequentes na população. Quando diagnosticado precocemente, aumentam-se as chances de cura. 

Pessoas com histórico familiar da doença, fatores de risco e com idade acima de 45 anos devem realizar os exames de rastreio, como colonoscopia e pesquisa de sangue oculto.  

Entre os sintomas, destacam-se: alterações nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação, sangue nas fezes, anemia e dores abdominais.  

Adenocarcinoma pulmonar  


É considerado o tipo mais comum de câncer de pulmão. Pode surgir tanto em pessoas fumantes quanto não fumantes.  

Muitas vezes, não apresenta sintomas iniciais e é detectado em exames de imagem de rotina do tórax.  

Em estágios mais avançados podem surgir: tosse, escarro com sangue, dor no peito, falta de ar e perda de peso sem causa aparente.

Adenocarcinoma de próstata  

Mais comum em homens com mais de 65 anos, o adenocarcinoma de próstata pode crescer de forma lenta ou ser mais agressivo e rapidamente se espalhar para outros órgãos.  

Os sintomas principais são: alterações no fluxo da urina, sangue no xixi ou sêmen, disfunção erétil e aumento da vontade de urinar, principalmente à noite. 

Adenocarcinoma de mama  

Geralmente, o câncer de mama se origina nos tecidos glandulares, podendo se tornar um adenocarcinoma.  

Entre os sintomas, estão: nódulos, deformidade dos seios, retração de mamilos, secreções e aumento dos gânglios das axilas.  

Adenocarcinoma de pâncreas  

A maioria dos cânceres de pâncreas é do tipo adenocarcinoma. Ele se destaca por ser assintomático, ou seja, não apresenta sintomas.  

Portanto, a doença costuma ser detectada em estágios avançados. Geralmente, o indivíduo pode ter metástase, ou seja, quando o câncer se espalha para outros órgãos.  
 

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Como é o diagnóstico?  

O diagnóstico de adenocarcinoma varia de acordo com o órgão afetado. 

Geralmente, após alguns sintomas e exames específicos, como os de imagens, sangue e endoscopia, identifica-se o problema.  

É comum que seja realizada uma biópsia, ou seja, a retirada de um fragmento do tecido para análise laboratorial.  

Este procedimento pode ser feito por meio de uma cirurgia, endoscopia ou punção guiada por tomografia.  

Adenocarcinoma tem cura?  

Depende. Quanto antes o diagnóstico for realizado, maiores serão as chances de cura, já que os tratamentos em estágios iniciais são mais eficazes e menos agressivos.  

É fundamental que sejam realizados exames de rastreio para diagnosticar a doença precocemente. De forma geral, é importante realizar mamografia (mamas), colonoscopia (cólon), exame de PSA (próstata) e tomografia de tórax (pulmão).  

Vale destacar que mesmo em estágios avançados de adenocarcinoma, os tratamentos oferecem maior qualidade de vida para os pacientes. 


Como é o tratamento?  

O tratamento de adenocarcinoma varia de acordo com a origem do tumor e o órgão atingido, além da extensão da doença. Por isso, avalia-se de forma individual.  

Geralmente, o tratamento envolve cirurgias, quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo.

 

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