O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma proteína presente em quantidades muito pequenas no sangue de adultos saudáveis, mas pode estar elevada no caso de certos tipos de câncer, assim como em outras situações não neoplásicas.
Esta substância, descoberta na década de 1960, tornou-se um marcador tumoral amplamente utilizado na oncologia para ajudar no diagnóstico e principalmente no monitoramento de tratamentos. O CEA é uma das ferramentas capazes de detectar recorrências de câncer, especialmente os colorretais.
Antígeno carcinoembrionário: o que é e para que serve o exame?
O antígeno carcinoembrionário é uma glicoproteína que se encontra na superfície das células. Durante o desenvolvimento fetal, sua presença é bastante significativa, mas em adultos, os níveis são tipicamente baixos.
No entanto, sua concentração pode aumentar significativamente em pessoas com certos tipos de câncer, especialmente os de origem gastrointestinal, como câncer de cólon, reto, pâncreas, estômago e até mesmo em câncer de mama, pulmão e tireoide.
O exame é utilizado principalmente para monitorar a progressão e a resposta ao tratamento de alguns tipos de câncer. Embora não seja utilizado para a detecção inicial de câncer em indivíduos saudáveis devido à sua falta de especificidade, ele é muito útil após um diagnóstico de câncer para:
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Monitorar a resposta ao tratamento: verificar se o tratamento (como cirurgia, quimioterapia ou radioterapia) foi ou está sendo eficaz na redução dos níveis de CEA.
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Detectar recorrências: níveis crescentes de CEA após o tratamento podem indicar a volta do câncer.
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Avaliar a extensão do câncer: em alguns casos, os níveis de CEA podem refletir a extensão da doença ou o refletir o estágio do câncer.
Quando o exame CEA é indicado?
O exame CEA é geralmente indicado em pacientes que foram diagnosticados com alguns dos tipos de câncer conhecidos por elevar esse marcador tumoral. Ele não é recomendado como um teste de triagem para pessoas saudáveis. Os principais cenários onde o exame é indicado incluem:
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Diagnóstico inicial de câncer: embora não seja um teste definitivo, o CEA pode ser usado em conjunto com outros exames para ajudar na fase do diagnóstico e estadiamento.
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Acompanhamento pós-tratamento: pacientes que terminaram o tratamento para câncer de cólon, reto, ou outros tipos de câncer associados a níveis elevados de CEA.
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Monitoramento de pacientes em remissão: para detectar possíveis recidivas precocemente, permitindo intervenções mais rápidas.
Como o exame antígeno carcinoembrionário é feito?
O exame de CEA é um procedimento simples e minimamente invasivo. Trata-se de um exame laboratorial simples, que envolve a coleta de uma amostra de sangue - geralmente retirada de uma veia do braço do paciente- que é enviada para um laboratório onde os níveis de CEA são medidos.
Não é necessário jejum ou preparação especial. No entanto, o médico pode fornecer instruções específicas dependendo do caso.
Possíveis causas para alterações no exame antígeno carcinoembrionário
Os níveis de CEA podem ser afetados por várias condições além do câncer, o que limita seu uso como um teste de triagem geral. Algumas das causas mais comuns de elevações nos níveis de CEA incluem:
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Câncer: especialmente do cólon e reto, mas também de pulmão, mama, pâncreas, estômago e ovário.
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Doenças inflamatórias: condições como colite ulcerativa, pancreatite, hepatite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) podem elevar os níveis de CEA.
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Fumo: fumantes tendem a ter níveis de CEA mais elevados em comparação com não fumantes.
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Infecções: certas infecções ou inflamações podem temporariamente aumentar os níveis de CEA no sangue.
Antígeno carcinoembrionário: onde agendar?
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Revisado por: Dra. Anelise Coutinho, médica oncologista de Clínica AMO