
O diabetes é uma condição afeta mais de 20 milhões de brasileiros adultos – o equivalente a 10% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Trata-se de uma síndrome metabólica complexa, que acontece quando o corpo não produz ou não consegue usar a insulina de forma eficaz. E esse desequilíbrio leva ao aumento do nível de glicose no sangue.
Existem vários tipos de diabetes, cada um com suas características e sinais de alerta. Saber identificar os sintomas específicos é fundamental para a busca de um tratamento eficaz.
Tipos de diabetes
Cerca de 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, que ocorre devido a uma combinação de fatores, incluindo uma dificuldade de ação do hormônio insulina (hormônio que regula a glicose e o colesterol) nas células e uma redução da produção de insulina pelo pâncreas, levando ao aumento do nível de glicose no organismo. Essa resistência à insulina tem relação direta com aumento de peso e obesidade, atingindo principalmente adultos a partir dos 50 anos.
No entanto, o quadro também pode aparecer em jovens e crianças, devido ao consumo excessivo de gorduras e à falta de exercício físico.
Existem ainda outros tipos de diabetes, como o diabetes tipo 1 (quando o pâncreas deixa de produzir insulina) e o diabetes gestacional (que é detectado durante a gestação, e pode ou não ser temporário).
A boa notícia é que, se investigado desde cedo e com acompanhamento médico, o diabetes pode ser controlado.
Quais os principais sintomas?
Cada tipo de diabetes pode se manifestar de formas diferentes. Confira a seguir os sintomas mais comuns.
Diabetes tipo 1
Os sintomas do diabetes tipo 1 costumam ser bem evidentes e se instalam rapidamente. Em geral, os primeiros alertas do corpo são fome e sede excessivas, além de uma vontade frequente de urinar.
Muitas pessoas também sentem fraqueza e uma perda de peso inexplicada, mesmo comendo normalmente ou até mais que o normal. A visão pode ficar embaçada, e mudanças de humor também podem acontecer.
Outros possíveis sintomas são:
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Náuseas e vômitos;
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Cansaço e fadiga constantes;
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Sensação de mal-estar geral.
Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é mais silencioso e os sintomas podem demorar para aparecer. Frequentemente, os sinais são os mesmos do diabetes tipo 1, mas se manifestam de forma mais leve. Os mais comuns são sede constante e boca seca, acompanhados por vontade frequente de urinar.
Com o tempo, pode surgir outros sintomas como visão embaçada e dificuldade de cicatrização de feridas. Formigamento nos pés e nas mãos também é um sinal importante. Além disso, podem aparecer:
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Infecções frequentes, como as de pele;
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Fome constante;
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Perda de peso;
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Cansaço sem motivo aparente.
Diabetes gestacional
Normalmente, o diabetes gestacional não provoca sintomas claros. E, por isso, os exames de pré-natal são tão importantes. Quando os sinais aparecem, eles podem ser facilmente confundidos com desconfortos normais da gravidez.
Falamos aqui de aumento do apetite e da sede, junto com o ganho de peso excessivo (tanto da mãe quanto do bebê), e vontade de urinar com mais frequência. Eles podem ser indicativos de diabetes gestacional ou apenas parte da gestação. Na dúvida, converse com o médico, especialmente se vieram acompanhados de visão turva e/ou boca seca.
Diabetes em criança: qual a diferença?
A principal diferença é que, nas crianças, o diabetes tipo 1 é o mais comum, enquanto em adultos é o tipo 2. Isso acontece porque o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, que pode se manifestar desde cedo.
Os sintomas nas crianças são semelhantes aos dos adultos. Os pais devem observar sede excessiva e aumento da vontade de urinar, inclusive com xixi na cama em crianças que já não usavam fraldas. Uma fome exagerada que não causa ganho de peso também é um sinal clássico.
O cuidado com a criança com diabetes é um trabalho de equipe. Ele envolve a família, a escola e os profissionais de saúde. É preciso criar uma rede de apoio para garantir a aplicação de insulina, o monitoramento da glicose e uma rotina saudável.
Exames para Diabetes
Além dos sintomas, existem exames de sangue que permitem o diagnóstico preciso e seguro do diabetes: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e o teste de tolerância à glicose. Antes de tudo, o fundamental é conversar com seu médico para investigar o problema.
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Fonte: Dra. Clarisse Ponte - Endocrinologista