Pneumonia silenciosa: condição pode ter sintomas sutis e causar complicações

pneumonia silenciosa

 

A pneumonia silenciosa é um termo usado para descrever infecções pulmonares que se desenvolvem com sintomas sutis ou ausentes, dificultando o diagnóstico precoce. Esse tipo de pneumonia é perigoso para grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Continue a leitura para saber detalhes sobre sintomas, como é o diagnóstico e quando procurar um médico.  

 

Pneumonia silenciosa: o que é?

A pneumonia silenciosa é uma doença provocada por germes atípicos e frequentemente descrita como uma infecção pulmonar que não apresenta os sintomas  habituais. No entanto, na maioria das vezes, todos os tipos de pneumonia têm manifestações clínicas, mesmo que possam ser leves ou facilmente confundidas com outras doenças. 

 

Riscos

A pneumonia silenciosa apresenta riscos significativos, principalmente devido ao seu diagnóstico tardio. Como os sintomas podem ser sutis ou até mesmo imperceptíveis, muitas pessoas não buscam atendimento médico a tempo, o que pode levar a complicações graves.

Essa condição, quando não tratada, pode evoluir para problemas respiratórios mais sérios, como insuficiência respiratória.

Além disso, os riscos são ainda maiores para grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). A deterioração da saúde nesses casos pode ser rápida, resultando em hospitalizações que poderiam ser evitadas com uma detecção precoce.

 

Sintomas da pneumonia silenciosa

Diferentemente das manifestações comuns da pneumonia, os sinais dessa variação podem ser sutis ou até difíceis de perceber.

Os indivíduos podem apresentar cansaço persistente, sensação de mal-estar geral e, em estágios mais avançados, um leve desconforto respiratório.

 

Sinais da pneumonia silenciosa em crianças e bebês

Em bebês e crianças pequenas, a pneumonia silenciosa pode ser particularmente difícil de identificar.

Mudanças no padrão de sono, no apetite e na atividade física, além de sinais como dificuldade respiratória, cansaço, irritabilidade e febre baixa, são indicativos importantes de uma possível infecção.

Portanto, pais e cuidadores devem se atentar a esses sinais e buscar atendimento médico o quanto antes.  

 

Como é feito o diagnóstico?

Além de avaliar o histórico de saúde do paciente durante a consulta, o médico pode solicitar exames de imagem para determinar a presença de pneumonia.

O exame mais comum indicado para diagnosticar pneumonia é o raio-X.

Exames laboratoriais, como hemograma e teste de PCR para vírus, também ajudam a identificar o agente causador da infecção.

 

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Quando procurar por um médico?

É recomendado procurar um médico ao notar sinais que possam estar associados à pneumonia silenciosa, como tosse persistente, dificuldade para respirar ou cansaço extremo que não melhora.

No caso de crianças, mudanças no comportamento, como irritabilidade, falta de apetite ou sonolência excessiva, também são indicativos que não devem ser ignorados.

A detecção precoce é fundamental para prevenir complicações e garantir que o tratamento adequado seja iniciado.

 

Como é o tratamento da pneumonia silenciosa?

O tratamento da pneumonia silenciosa geralmente envolve o uso de antibióticos, se a infecção for bacteriana. Além disso, o médico pode recomendar medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos e antipiréticos. Em casos mais graves, a hospitalização pode  

ser necessária para oxigenoterapia e monitoramento.

É fundamental seguir as orientações médicas e concluir o tratamento completo, mesmo que os sintomas melhorem. A reabilitação pulmonar e a fisioterapia respiratória também podem ser indicadas para ajudar na recuperação.

 

Formas de prevenir a pneumonia silenciosa

No caso da pneumonia silenciosa, não existe uma vacina específica que ofereça proteção para a doença. Mas algumas ações que podem contribuir para a prevenção incluem: 

  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão. 

  • Evitar o contato com pessoas doentes.  

  • Manter os ambientes bem ventilados. 

Vale ressaltar que as pessoas com mais de 60 anos (assim como bebês e crianças pequenas) são as que estão mais sujeitas a complicações por infecções respiratórias. Então, é fundamental que estejam com o calendário de vacinas para idosos em dia. 

 

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Autora: Dra. Christine Tamar - médica pneumologista infantil