Sintomas de diabetes: quais são os sinais e quando procurar um médico?

Sintomas de diabetes


Autora: Dra. Lilian Albuquerque - Médica endocrinologista
 

 

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Os sintomas de diabetes variam de acordo com o tipo que o paciente apresenta. A maioria dos pacientes não tem sintomas; outros podem apresentar necessidade aumentada de urinar, terem muita sede, sentirem-se cansados; dentre outros sintomas dessa condição.

O diabetes se encontra em franco crescimento ao longo dos últimos anos. No Brasil, atualmente, 1 a cada 10 pessoas apresenta a doença. Por isso, manter os exames de rotina em dia é essencial para cuidar da saúde.

Quais são os tipos de diabetes?

O diabetes mellitus ou diabete melito é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicemia.

A condição é classificada principalmente em diabetes tipo 1 e 2, mas é importante citar o diabetes gestacional e, menos frequentemente, o diabetes tipo MODY (Mature Onset Diabetes of the Young).

Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 ocorre em 5-10% dos casos e é causado pela falência na produção de insulina devido a autoimunidade na maioria dos casos. Ocorre uma destruição das células beta pancreáticas, produtoras de insulina, desencadeada pelo próprio organismo a partir de uma predisposição genética.

Acontece com maior frequência na infância e adolescência, mas pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive em idosos. Atualmente, somam-se 92.300 crianças e adolescentes com a doença em nosso país, de acordo com últimos dados publicados pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) em 2021.

Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum, com 90-95% dos casos da doença. Decorre da produção deficiente e/ou resistência à ação do hormônio insulina. A doença está bastante relacionada ao excesso de peso e ao envelhecimento.

Diabetes gestacional

No diabetes gestacional tem-se alteração glicêmica que se manifesta durante o período da gestação. Devido a importância desse diagnóstico, toda gestante que não tem diabetes prévio deve realizar um teste glicêmico denominado teste oral de tolerância à glicose para avaliar o comportamento da glicemia. Assim como os outros tipos de diabetes, o diabetes gestacional apresenta-se em crescimento.

Diabetes tipo MODY

O diabetes tipo MODY, diabetes monogênico, é menos frequente. É caracterizado por alterações genéticas específicas que ocasionam comprometimento da homeostase glicêmica, como falha no reconhecimento da glicemia elevada ou produção baixa de insulina. Testes genéticos auxiliam no diagnóstico desse tipo de diabetes.

 

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Sintomas de diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 costuma cursar de forma abrupta e é caracterizado pela sintomatologia das polis: polidipsia, que é muita sede, e poliúria, que corresponde a muita urina.

Além disso, o paciente costuma apresentar redução de peso não intencional e, muitas vezes, fraqueza. No diabetes tipo 1 há a necessidade de reposição de insulina de forma plena o quanto antes, desde o diagnóstico ou após curto período.

Sintomas de diabetes tipo 2

Na maioria dos casos, o diabetes tipo 2 cursa sem sintomas, exceto diante de valores mais elevados como em torno de 200-250mg/dL. Nesses casos, pode ocorrer mais sede, idas mais frequentes ao banheiro para urinar, indisposição, visão embaçada, redução de peso não intencional, irritabilidade, dentre outros sintomas menos comuns.

É fundamental que o diagnóstico seja realizado o quanto antes, a fim de iniciar o tratamento e evitar ou postergar as possíveis complicações relacionadas à doença, como infarto, acidente vascular encefálico, pé diabético, problemas na retina e nos rins.

Cerca de um terço das pessoas que têm diabetes desconhecem ter a doença, e as alterações glicêmicas sustentadas ocasionam danos aos vasos sanguíneos. Por isso, é importante realizar consultas médicas de rotina e fazer os exames necessários, principalmente se houver história familiar de diabetes.


Sintomas de diabetes em crianças: como identificar

Na maior parte dos casos, o diabetes que ocorre nas crianças é o diabetes tipo 1. Nesse caso, há uma redução importante e rápida dos níveis circulantes de insulina. O paciente, de maneira rápida, pode apresentar muita sede, várias idas ao banheiro para urinar, redução de peso não esperada e fraqueza.

Dependendo da gravidade do quadro, pode apresentar a cetoacidose diabética; um quadro caracterizado pela deficiência grave de insulina, glicemia elevada e acidose sanguínea, trazendo risco de complicações maiores, inclusive óbito. Essa condição deve ser diagnosticada e tratada com rapidez! Assim, diante de uma criança que apresenta esses sinais e sintomas descritos, é imprescindível procurar com urgência apoio médico, realizar a dosagem da glicose sanguínea, outros exames necessários e iniciar o tratamento.

Nessa faixa etária também pode ocorrer o diabetes tipo 2. Esse fato se deve principalmente ao crescente número de crianças com excesso de peso. O aumento do tecido adiposo acima do recomendado está associado a prejuízos na ação do hormônio insulina, ou seja, há uma dificuldade maior para a entrada da glicose dentro das células porque o hormônio não consegue atuar de forma adequada. Esse fato leva a sobrecarga do pâncreas, que, muitas vezes, não consegue suprir o aumento da necessidade da produção de insulina para sobrepor às dificuldades na ação hormonal proporcionadas pelo tecido adiposo em excesso.

Por esse motivo e por outros relacionados ao excesso de peso, é fundamental acompanhar de forma próxima nossas crianças, com consultas médicas regulares, realização dos exames indicados e fortalecer a necessidade de ter uma alimentação saudável e prática regular de atividades físicas, a fim de evitar ganho de peso e suas possíveis complicações.
 

 

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Pré-diabetes tem sintomas?

Assim como o diabetes tipo 2, o pré-diabetes não costuma apresentar sintomas clínicos. O pré-diabetes surge quando os valores de glicemia estão acima do recomendado, mas inferiores aos valores que diagnosticam diabetes.

Apesar da nomenclatura algumas vezes deixar os pacientes mais tranquilos ou alheios aos cuidados necessários, é fundamental salientar que algumas complicações que podem ocorrer no diabetes quando não tratado de forma adequada, podem acontecer no pré-diabetes. Esse fato torna importante ter atenção às recomendações médicas com o acompanhamento necessário.

Ter pré-diabetes não significa diagnóstico de diabetes no futuro, mas são necessárias mudanças comportamentais para evitar essa evolução, tais como mudanças alimentares e a prática de exercícios físicos.

Como é feito o diagnóstico da diabetes?

O diagnóstico de diabetes é realizado através de exames laboratoriais. São eles:


Qual médico procurar?

A especialidade médica que acompanha o paciente com diabetes é a endocrinologia, mas o diagnóstico de diabetes pode ser realizado por médico generalista ou capacitado em outra área que tenha esse conhecimento.

O diagnóstico de diabetes não é uma sentença de complicações futuras, mas, sim, um chamado ao autocuidado e, para esse autocuidado, o conhecimento é fundamental!

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Por ser uma doença que nem sempre manifesta sintomas, o cuidado rotineiro é essencial para diagnosticar o diabetes e outras condições potencialmente perigosas.

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Caso prefira, é possível optar por fazer exames em casa com a mesma segurança do laboratório. 

 

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