Você já parou para pensar o quanto a saúde dos ossos do seu corpo é importante? À medida em que envelhecemos, a densidade óssea tende a diminuir, tornando-os mais vulneráveis a condições como a osteoporose.
É nesse sentido que o exame de densitometria óssea surge como uma ferramenta fundamental para avaliar e monitorar a saúde dos ossos ao longo da vida. Continue a leitura e saiba mais sobre o procedimento.
Densitometria óssea: o que é e para que serve?
A densitometria óssea é um exame que avalia a massa óssea, especialmente na coluna lombar e no fêmur, visando diagnosticar condições como a osteoporose, que aumenta a vulnerabilidade a fraturas.
O exame também serve para diagnosticar, por exemplo, a osteoporose em sua fase inicial, a chamada osteopenia, auxiliando os médicos no tratamento precoce e na prevenção de complicações futuras, como fraturas.
Por que devemos acompanhar a perda de densidade óssea?
A perda de densidade óssea é um processo natural que começa lentamente por volta dos 30 anos, momento em que atingimos o pico de massa óssea.
Nesse sentido, o cuidado com a saúde óssea desde jovem pode prevenir problemas como a osteoporose. Alimentação balanceada, exercícios físicos, exposição solar moderada e sono adequado são fundamentais.
Além disso, quando o assunto é a saúde do idoso, é importante considerar suplementação de cálcio e vitamina D, além da realização de exames como a própria densitometria óssea para detectar precocemente condições ósseas.
Para quem a densitometria óssea é indicada?
A recomendação é que mulheres com idade superior a 65 anos e homens com 70 anos sejam submetidos ao exame, embora também possa ser solicitado por um médico especialista caso haja suspeita de alguma doença.
Outros exames que avaliam a saúde dos ossos
Existem outros exames que podem ser utilizados para avaliar a saúde dos ossos, além da densitometria óssea. Entre eles estão:
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Cintilografia óssea: exame de imagem que envolve a administração intravenosa de uma substância radioativa, a qual se acumula nos ossos, permitindo a obtenção de imagens do esqueleto na totalidade.
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Ressonância magnética: especialmente em casos de lesões mais complexas ou em regiões onde a densitometria óssea não é adequada.
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Tomografia computadorizada: para avaliar a estrutura óssea em detalhes, especialmente em casos de traumas graves ou para planejar cirurgias ortopédicas.
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Raio-x: úteis para identificar fraturas, deformidades e outras anomalias ósseas.
É necessário algum preparo para a realização do exame?
No dia da realização do exame, é aconselhável evitar o uso de roupas contendo qualquer metal, além de acessórios como colares, brincos e pulseiras, a fim de evitar interferências nos resultados do procedimento.
Como a densitometria óssea é feita?
Durante o procedimento de densitometria óssea, o paciente é posicionado em uma maca conectada ao equipamento, que realiza a captura de imagens dos quadris e da coluna, de forma semelhante a um exame de raio-x.
O equipamento utiliza uma fonte de radiação de baixa intensidade para obter essas imagens, porém é importante destacar que o exame é completamente indolor e não invasivo. Não há necessidade de cortes, e o paciente não experimenta dor ou desconforto durante sua realização.
Onde agendar densitometria óssea?
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Autora: Dra. Fabiana Capellato - médica radiologista no Delboni