Câncer no pâncreas: entenda as causas e como realizar o diagnóstico

Câncer no pâncreas

 

O pâncreas é um órgão que contribui para o processo digestivo, por meio da produção de enzimas, e para o controle das taxas de açúcar no sangue, com a produção de hormônios (como a insulina). Pacientes com câncer no pâncreas podem apresentar manifestações inespecíficas, a exemplo de icterícia, fadiga e perda de peso – porém, esses e outros sinais tendem a aparecer apenas em estágios mais avançados. 

Quando ocorre o câncer no pâncreas? 

O câncer no pâncreas ocorre quando um tumor maligno se desenvolve nesse órgão. Ou seja, é uma condição que surge quando células anormais do pâncreas passam a se proliferar de maneira desordenada, podendo atingir outras estruturas do organismo. 

 

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Quais as principais causas do câncer no pâncreas? 

Não se sabe exatamente o que causa câncer no pâncreas, mas alguns fatores de risco são conhecidos: 

  • Tabagismo; 
  • Sobrepeso ou obesidade; 
  • Diabetes tipo 2; 
  • Pancreatite crônica; 
  • Idade (sendo mais frequente após os 60 anos); 
  • Condições genéticas ou hereditárias (como síndrome de Lynch, câncer pancreático familial e pancreatite hereditária); 
  • Exposição contínua a solventes e agrotóxicos (como no caso de agricultores, trabalhadores de manutenção predial e trabalhadores da indústria de petróleo). 

 

Câncer no pâncreas: quais os tipos? 

Tumores malignos no pâncreas podem ser classificados, de maneira geral, em dois tipos principais: exócrinos (sendo esses os mais frequentes) e neuroendócrinos. 

Câncer de pâncreas exócrino 

A grande maioria dos pacientes com câncer no pâncreas têm tumores exócrinos. Isso significa que as lesões se originam de células exócrinas, que atuam na secreção de enzimas digestivas. 

Existem vários tipos de tumores exócrinos. O mais prevalente é o adenocarcinoma, que se desenvolve a partir de células do tecido glandular que revestem o duto pancreático. 

Câncer de pâncreas neuroendócrino 

Os tumores neuroendócrinos são mais raros e correspondem às lesões malignas que surgem de células secretoras de hormônios. Considera-se que os tumores neuroendócrinos pancreáticos tenham um crescimento mais lento do que os tumores exócrinos, cujo comportamento costuma ser mais agressivo. 

Quando desconfiar que tenho alguma alteração? 

Não é simples detectar o câncer no pâncreas de maneira precoce, já que ele não costuma causar sintomas em estágios iniciais. Apesar disso, existem uma série de manifestações que podem sugerir alguma alteração no organismo – e que, portanto, indicam a necessidade de uma investigação médica. 

Entre os sinais e sintomas sugestivos de câncer de pâncreas, estão: 

  • Icterícia (pele e olhos amarelados); 
  • Urina escura e fezes mais claras; 
  • Perda de peso não intencional; 
  • Fadiga; 
  • Dor no abdômen ou nas costas; 
  • Surgimento recente de diabetes tipo 2. 

 

Vale ressaltar que os sinais mencionados acima podem ter relação com outras condições que não o câncer no pâncreas. Por isso, é imprescindível consultar um médico. 

Também é pertinente esclarecer que o diabetes tipo 2 é um diagnóstico comum e, na maioria das vezes, não apresenta relação com câncer de pâncreas. No entanto, há alguns casos em que o diabetes se desenvolve devido à presença deste tumor maligno, que é capaz de prejudicar a produção de insulina. 

Diagnóstico: quais os exames mais recomendados  

Além da história clínica do paciente e do exame físico conduzido pelo médico, são utilizados exames de sangue e de imagem para diagnosticar o câncer de pâncreas. É comum que se solicite o hemograma (para avaliar o estado geral de saúde) e a dosagem de CA19-9 (um marcador tumoral). 

Quanto aos exames de imagem, pode-se recorrer à ultrassonografia, à tomografia computadorizada e à ressonância magnética. Já a biópsia (retirada de uma pequena amostra da lesão para análise em laboratório) auxilia a determinar o tipo de tumor. 

É possível prevenir o câncer no pâncreas? 

É possível reduzir os riscos de ter câncer no pâncreas. A manutenção de um estilo de vida saudável é o que pode ajudar a evitar o desenvolvimento desse tumor maligno – e de várias outras doenças. 

Nesse sentido, o ideal é não fumar, não consumir álcool e manter um peso saudável (sem sobrepeso ou obesidade). Recomenda-se ainda a prática regular de atividades físicas e a adesão à uma alimentação diversificada e equilibrada (baseada principalmente em produtos in natura ou minimamente industrializados, evitando os ultraprocessados). 

Atendimento no Delboni 

O Delboni oferece diversos exames de análises clínicas e exames de imagem, todos feitos com segurança e qualidade.  

Na unidade Jardim Sul, o laboratório trabalha com horários flexíveis para alguns exames, visando proporcionar maior conforto aos pacientes. É o caso da ressonância magnética, que pode ser realizada de 00h às 5h59, e da tomografia computadorizada, disponível até 23h59. Ambos os exames também podem ser agendados para horários convencionais. 

Para obter mais informações e localizar a unidade mais próxima da sua região, basta acessar a nossa plataforma digital.

 

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Fonte: Dra. Fernanda Velloni, médica radiologista